Com 21 juízes ameaçados de morte e vivendo sob proteção policial, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio vai mudar, pela primeira vez em anos, sua dinâmica de funcionamento. Por uma questão de segurança, em vez de um único magistrado julgar, como acontece normalmente, agora um grupo de juízes será designado para atuar nesses processos.
O que aconteceu: Por conta da explosão da violência no Rio e doavanço das milícias, o Judiciário fluminense defende a criação de uma vara especializada para combater a corrupção, a lavagem de dinheiro e as organizações criminosas.
Vizinhos: A ideia se inspirou nos colegiados judiciais criados na Colômbia e no Peru, nos anos 1990, com a ascensão do narcotráfico, projeto que ficou conhecido como “Justiça sem rosto”.
Começo dos trabalhos: A iniciativa já foi aprovada por uma comissão interna do Tribunal de Justiça do Rio e aguarda parecer legislativo, que está em andamento dentro da instituição. O presidente do TJ, desembargador Claudio de Mello Tavares, pretende submeter a proposta, ainda este mês ou no máximo no início de junho, aos 25 desembargadores do Órgão Especial.
Se você não viu o último episódio da derradeira temporada da série mais badalada do momento e tem horror a spoilers, pare de ler. Caso contrário, confira aqui o destino dos muitos personagens centrais da série que chegaram mais ou menos vivos até o desfecho da saga de fantasia.
Por que isso importa: GoT é o maior fenômeno da televisão americana no universo da ficção em um momento que o streaming parece reinar de forma absoluta. A comoção gerada pelo fim visto ao mesmo tempo por milhares de fanáticos por GoT pode ser um gatilho para mais investimentos no formato mais clássico de séries de ficção, sem possibilidade de binge (quando se vê, de uma sentada só na poltrona, todos os episódios).
Ao apostarem no confronto permanente com educadores e estudantes, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente Bolsonaro ofereceram de bandeja um mote abrangente e promissor para a oposição: a defesa da educação
Viu isso?
Previdência sem texto novo: O presidente da comissão especial da reforma da Previdência, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), pisou no freio e recuou do que havia afirmado na sexta-feira, dizendo que seus pares não irão propor texto novo e sim sugerir mudanças no projeto que já está no Congresso.
Copa América: em entrevista exclusiva, o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez, aposta que a edição deste ano, no Brasil, em junho, será "a melhor Copa América de todas", mas aponta um senão: o medo de que as vendas de ingressos não sejam exatamente um sucesso.
Eduardo livre: o deputado EduardoBolsonaro (PSL-SP) citou o bordão petista ao tentar ajudar uma candidata no programa de auditório "Mega senha", da RedeTV!. Ela precisava dizer a palavra "livre". Ele repetiu, duas vezes, em vão, "Lula", como dica.
Privilégio interrompido: a ex-primeira-dama Adriana Anselmo usou este ano sua carteira da OAB duas vezes para visitar na cadeia o marido, o ex-governador Sérgio Cabral, sem passar pelo dispositivo de segurança. Descoberta pela Seap, ela perdeu a vantagem.
Menos proteção de encostas: dados do TCU mostram queda de 76,5% de recursos para proteção de encostas e áreas de risco na cidade em relação ao ano passado. Quadro é preocupante.
Drummond, que não gostava de Machado: livro revela a evolução estética do poeta mineiro, que tinha birra de Machado de Assis na juventude, mas mais tarde reverenciou o bruxo do Cosme Velho.
Enrique Diaz: Prestes a rodar o novo filme de Julio Bressane e escalado para a próxima novela das 21h, 'Amor de mãe', o ator fala, em entrevista exclusiva, sobre a dedicação às filhas e a desconstrução do machismo ("não estou livre disso, é um horror essa herança").
Hoje, 15 anos após estrear no Festival de Cannes como diretor de “Madame Satã”, Karim Ainouz volta à mostra francesa para exibir seu “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, inspirado no premiado romance de Martha Batalha sobre uma geração de mulheres, "nossas mães, avós e bisavós, invisíveis em maior ou menor grau na sociedade", nas palavras do diretor.
Pelo menos sete pessoas se refugiaram em sedes diplomáticas como “hóspedes”, categoria não reconhecida pelo direito internacional, mas usada pela oposição para driblar a repressão e aceita pelos países que receberam políticos — até agora Chile, Itália, Espanha, México e Argentina — que corriam risco de prisão. Em todos os casos, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), controlado pelo governo Nicolás Maduro, suspendeu imunidades parlamentares e os acusou de delitos como traição à pátria e instigação ao ódio. Veja como é a rotina de quem está exilado em seu próprio país.
No podcast ‘Momento da política’ da CBN, colunista mostra como o presidente entendeu que deve trocar o alvo na reação aos protestos de quarta-feira passada: saem os estudantes e entra o petismo
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