O governo federal prepara para o início de junho o lançamento de um pacto entre os Três Poderes. A minuta do documento foi apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli.
O que é: segundo o governo, o pacto formaliza entendimento sobre “metas de interesse da sociedade a favor da retomada do crescimento” econômico. Umas delas é a reforma da Previdência.
O que foi dito: depois da reunião, Rodrigo Maia disse que vai pedir ao relator da reforma da Previdência para antecipar seu parecer. Ele também comentou os protestos contra e a favor do governo.
A seis dias do fim do prazo para votar a Medida Provisória da reforma administrativa, o presidente Jair Bolsonaro defendeu que o Senado aprove a MP conforme ela foi enviada pela Câmara. O formato aprovado pelos deputados inclui a volta do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Ministério da Economia.
Por que isso importa: parlamentares do PSL, partido do presidente, pretendem alterar o destino do Coaf no Senado. Já o governo diz que os eixos da MP foram preservados na Câmara. O ministro Sergio Moro afirmou que o Coaf não pode atrapalhar a votação.
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Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria do Governo
Em entrevista exclusiva, ministro minimiza ataques de bolsonaristas, diz que não há ala militar no governo, sugere incompreensão da sociedade sobre cortes na Educação e afirma acreditar na aprovação da reforma da Previdência até “meados do ano”
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