O ESSENCIAL: Guedes cogita deixar governo se Congresso não aprovar reforma da Previdência

E mais: caso Queiroz, Avianca suspensa, empregos criados, e prêmio em Cannes
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RIO, 24 de maio de 2019
O DIA EM RESUMO
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que deixará o cargo se não tiver apoio do presidente Jair Bolsonaro para aprovar a reforma da Previdência. “Pego um avião e vou morar lá fora”, declarou. Bolsonaro o endossou, afirmando que Guedes está certo ao dizer  ao falar em catástrofe sem reforma e que ninguém é obrigado a ficar no Ministério.

O que está acontecendo: o ministro argumenta que, sem mudanças no regime previdenciário, o país pode quebrar no ano que vem. Guedes e Bolsonaro indicaram alinhamento pela aprovação da reforma.

Reação: Samuel Moreira (PSDB-SP), relator da reforma da Previdência na Câmara, disse que não se sentiu pressionado pelas declarações.
 
Fabrício Queiroz, ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), usou dinheiro em espécie para pagar R$ 64,58 mil ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e mais R$ 69 mil para a equipe médica. Ele ficou internado por dez dias no fim 2018 para retirar câncer no cólon.

O que sabemos: parte da quantia foi entregue pela mulher de Queiroz à tesouraria do hospital. O ex-assessor pagou mais R$ 5,42 mil com cartão de crédito.

Por que isso importa: Queiroz é investigado por realizar movimentações financeiras suspeitas com outros integrantes do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio. O pagamento da cirurgia em dinheiro vivo se soma aos indícios de que ele não tem como comprovar a origem do dinheiro.
 
A Avianca Brasil teve suas operações suspensas por decisão da Agência Nacional de Aviação Civil, que recebeu denúncias de funcionários sobre a segurança dos voos. Todos os voos programados foram afetados. A empresa está impedida de vender passagens.

Repercussão: a suspensão gerou certo alívio entre executivos. No governo, a avaliação é a de que a decisão abre caminho para o fim da empresa.

O que vai acontecer: como nenhuma aeronave pode decolar, a empresa tem que reembolsar ou realocar passageiros. Especialistas orientam o que fazer.

Em paralelo: o presidente Jair Bolsonaro prometeu sancionar a medida provisória que obriga aéreas a despacharem bagagens gratuitamente.
Viu isso?
Périplo do governo: no Recife, o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, anunciou acréscimo de R$ 4 bilhões no fundo do Nordeste. Depois, em Petrolina, Bolsonaro disse que o governo deixou o populismo de lado.
Nosso homem em Paris: o chanceler Ernesto Araújo pediu à França que envie especialistas em política ambiental e direitos humanos ao Brasil para mudar percepção negativa sobre o governo Bolsonaro.
Fizeram as pazes: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou reconciliação com o líder do governo, deputado Major Vitor Hugo.
Dinheiro preso: a Justiça Federal bloqueou R$ 3,5 bilhões em valores e bens de PSB, MDB, políticos e empresas citados na Lava-Jato.
Geração de emprego: o país registrou saldo de 129.601 postos de trabalho com carteira assinada em abril, o melhor resultado desde 2013.
Escalada de tensões: o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o envio de 1.500 soldados para o Oriente Médio.
Polêmica em Cannes: diretor de “Azul é a cor mais quente”, Abdellatif Kechiche discutiu com jornalistas e provocou revolta na plateia com novo filme, que exibe 12 minutos de sexo oral.
Luciana Nogueira
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