O Brasil é o país que mais gasta com aposentadoria na América Latina e Caribe. Em relatório que será divulgado hoje, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostra que a Previdência consumiu 12,5% do PIB em 2015 e pode chegar a 50,1% em 2065, se não houver reforma no sistema — salto sem paralelo na comparação com vizinhos. Hoje, o país gasta sete vezes mais com idosos do que com crianças.
O estado do Rio corre risco de não ter renovado no ano que vem o Regime de Recuperação Fiscal, assinado com a União em 2017. O conselho que monitora o plano afirma que os compromissos assumidos pelo governo estadual não atingiram resultados satisfatórios até agora.
Por que isso importa: o plano suspendeu por três anos o pagamento de dívidas do estado com a União. Se não for renovado, o Rio terá de pagar cerca de RS 6,5 bilhões no fim de 2020.
Em paralelo: o governo de Minas Gerais prepara para este mês um pacote de medidas de ajuste fiscal. O objetivo é ingressar em programa de recuperação, conforme o Rio.
O narcoterrorismo de origem colombiana se espalhou pela Venezuela e chegou à fronteira com o Brasil. O Exército brasileiro tenta reforçar vigilância na região
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Desenho da Esplanada: o senador Fernando Bezerra apresenta hoje, às 14h30m, parecer sobre a MP que alterou a estrutura administrativa do governo. Ele deve propor o retorno da Funai para o Ministério da Justiça.
Destino, EUA: após cancelar ida a Nova York, onde receberia prêmio contestado pelo prefeito local, Bolsonaro “provavelmente” viajará ao Texas, afirmou o porta-voz da Presidência.
Lista dos intelectuais: mais de mil acadêmicos de universidades de todo o mundo — incluindo Harvard e Sorbonne — assinaram manifesto contra a decisão de Bolsonaro de reduzir recursos para ciências humanas.
Mudanças na Apex: terceiro presidente da Agência de Promoção de Exportações na gestão Bolsonaro, Sergio Ricardo Segovia exonerou dois diretores ligados a Eduardo Bolsonaro no primeiro dia de trabalho.
Perto de zero: o Ministério do Meio Ambiente bloqueou 95% do orçamento para implementação de políticas sobre mudanças climáticas.
Pacto na Argentina: o presidente Mauricio Macri propôs “acordo de estabilidade” com governadores, sindicatos, bancos, igrejas e lideranças da oposição, incluindo Cristina Kirchner.