O nome do presidente Jair Bolsonaro foi citado na investigação sobre o assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco , o que pode levar o caso para o Supremo Tribunal Federal. A menção consta de registro de visitas do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio, onde o presidente morava; no local, também vivia o ex-policial Ronnie Lessa, que foi preso como principal suspeito de assassinar a parlamentar. A citação foi divulgada pelo Jornal Nacional, da TV Globo. O presidente negou envolvimento com o crime.
Resumo: registros da portaria do condomínio indicam que o ex-policial Élcio de Queiroz, que também está preso, entrou no local horas antes do assassinato de Marielle, no dia 14 de março de 2018, dizendo que iria para a casa de Bolsonaro, que na época era deputado federal. Em depoimento, o porteiro afirmou que Élcio indicou como destino a casa de número 58, a do presidente, e que a entrada foi autorizada, em ligação, por voz que ele reconheceu como sendo do “seu Jair”.
Pelas câmeras de segurança, o porteiro viu que Élcio foi para a casa 66, de Ronnie Lessa. Ao ligar de novo para o número 58, o homem identificado por ele como “seu Jair” teria dito saber para onde Élcio estava indo.
Contraponto: registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que, no dia 14 de março, Bolsonaro estava em Brasília. Ele participou de votações no plenário à tarde e à noite.
O que acontece agora: ainda não está claro se a citação a Bolsonaro levará o caso para o STF. Representantes do Ministério Público do Rio consultaram o presidente da Corte, Dias Toffoli, para saber se poderiam continuar na investigação.
O risco-país do Brasil chegou ao menor nível desde maio de 2013, um mês antes dos protestos que marcaram o início da crise econômica. A aprovação da reforma da Previdência e a queda de juros contribuem para cenário de recuperação do indicador.
O que mudou: em setembro de 2015, o Brasil tinha o 7º maior risco entre 80 países. Hoje, está na 25ª posição em ranking que tem a Argentina no primeiro lugar.
Jair Bolsonaro e o presidente eleito da Argentina resolveram se estranhar. Não se pode saber qual é a real agenda de Fernández, mas é certo que por trás da agressividade de Bolsonaro há o nada