Por que isso importa: a aprovação abre caminho para a votação final da reforma da Previdência no Senado, que está prevista para o dia 22. Parlamentares pressionavam para definir as regras da partilha dos recursos antes da votação em segundo turno das regras para aposentadoria.
Como ficou: o governo espera arrecadar R$ 106,5 bilhões no leilão. A Petrobras vai receber R$ 33,6 bilhões. Estados terão R$ 10,9 bilhões, mesmo valor a ser dividido pelos municípios. O Rio ficará com R$ 2,3 bilhões.
O PSL obstruiu a votação de uma Medida Provisória do presidente Jair Bolsonaro e retirou dois deputados , incluindo o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (GO), da comissão que analisa a reforma da Previdência dos militares. As atitudes representam uma retaliação a Bolsonaro, em meio à crise interna no partido.
Anunciada pelo líder do partido, Delegado Waldir (GO), a obstrução uniu o PSL a legendas de esquerda, como PT e PSOL. A MP, que reestrutura a Casa Civil e a Secretaria de Governo, acabou sendo aprovada.
Em detalhes: principal alvo dos bolsonaristas no PSL, o presidente do partido, Luciano Bivar, mantém três filhos como titulares do diretório nacional da legenda. O Ministério Público já investigou gastos da sigla com empresas da família. Ontem, Bivar foi alvo de operação da Polícia Federal.
Segunda instância: ministros do STF rebateram críticas à possível mudança de entendimento sobre qual deve ser o momento de prisão de condenados. Eles disseram que estupradores e homicidas não serão soltos.
Auditoria do TCU: a reforma da Previdência que tramita no Senado cobrirá apenas 20% do rombo dos regimes de aposentadoria e pensões.
PIB em fraca expansão: a economia global terá este ano o menor crescimento em uma década, estima o Fundo Monetário Internacional.
Recuperação fiscal: o Rio descumprirá cinco metas do plano acordado com a União, afirma conselho que monitora as ações.
Tentativa de explicar como recebeu o governo argentino de Cristina Kirchner em 2015. Declaração foi alvo de críticas, que apontaram machismo do chefe do Executivo. Depois, Macri pediu desculpas