O ESSENCIAL: STF deve julgar no mesmo dia prisão em 2ª instância e tese sobre delatores

E mais: Antonio Palocci, pacote anticrime, estado de exceção no Equador, Rock in Rio
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RIO, 3 de OUTUBRO de 2019
O DIA EM RESUMO
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O julgamento sobre o alcance da decisão que definiu a ordem de defesa de réus delatores e réus delatados deve voltar ao plenário do Supremo Tribunal Federal no mesmo dia de outro caso que impacta condenados da Lava-Jato: a possibilidade de prisão após decisão da segunda instância do Judiciário. A intenção do presidente do STF, Dias Toffoli, é pautar os dois temas ainda em outubro.

Aconteceu hoje: o ministro Edson Fachin anulou a sentença e revogou a prisão do ex-gerente da Petrobras Marcio de Almeida Ferreira, com base na decisão da Corte sobre a ordem de apresentação das alegações finais.

O que foi dito: em discurso no STF, Toffoli afirmou que o procurador-geral Augusto Aras “saberá corrigir eventuais desvios e excessos” do Ministério Público.
 
Em vídeo inédito de acordo de delação premiada, o ex-ministro Antonio Palocci oferece detalhes de como o PT loteou órgãos da administração pública com o objetivo de arrecadar recursos para partidos da base do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e até da oposição. A Petrobras era usada para fazer caixa para as legendas, afirma ele. Instituições da área econômica teriam sido preservadas. Assista ao vídeo.

Contexto: Palocci firmou acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal. A delação foi homologada pela Justiça Federal em junho deste ano. Ao menos dez inquéritos foram abertos para apurar os relatos do ex-ministro. O PT e outros partidos citados negam as acusações.

Aconteceu hoje: informações fornecidas por Palocci resultaram em operação da PF e do MPF na sede do banco BTG Pactual em São Paulo para apurar vazamento de informações do Banco Central sobre a taxa Selic. Um fundo administrado pelo BTG teria lucrado dezenas de milhões de forma irregular. O fundo tinha um único cotista , conta Lauro Jardim.
 
Ao lançar campanha publicitária para promover o pacote de medidas anticrime, o presidente Jair Bolsonaro disse que os autos de resistência — nome dado às mortes provocadas por policiais em ação — sinalizam que a polícia está fazendo o seu trabalho. Bolsonaro reclamou da Justiça e do Ministério, que, segundo ele, adotariam postura ativista para condenar os policiais: “É doloroso você ver um policial preso por causa disso”.

A proposta do governo inclui regras mais brandas para crimes cometidos por policiais — o chamado “excludente de ilicitude”. O item foi excluído do pacote pelo grupo de trabalho da Câmara dos Deputados. Na cerimônia, o ministro Sergio Moro (Justiça) pediu que o Congresso aprove os projetos. A campanha custou R$ 10 milhões.

Análise: o evento sinalizou movimento de aproximação entre Bolsonaro e Moro, após derrotas do ministro dentro e fora do governo.
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