O ESSENCIAL: O que muda com a reforma da Previdência, após fim da tramitação no Congresso

E mais: prisão em 2º instância, protesto contra vazamento de óleo, nova fase da Lava-Jato
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RIO, 23 de OUTUBRO de 2019
O DIA EM RESUMO
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O Senado concluiu a votação da reforma da Previdência, com análise dos dois destaques que estavam pendentes. Não houve desidratações na votação: foi mantida a previsão de economia em R$ 800 bilhões em dez anos. O texto ainda será promulgado em sessão do Congresso que deve ocorrer em novembro. A partir de então, passarão a valer as novas regras para aposentadoria.

O que mudou: a criação de idade mínima para aposentadorias do setor privado é a principal mudança. Haverá regras de transição para trabalhadores do INSS e servidores públicos — professores terão três regras . Também foi aprovada mudança na pensão por morte, que deixará de ser integral.

O que fazer: trabalhadores cogitam acelerar pedido de aposentadoria para garantir regras atuais. Tire dúvidas. E simule o tempo que falta para aposentar.

Em paralelo: a reforma da Previdência dos militares avançou na Câmara dos Deputados. O texto-base do relatório foi aprovado em comissão especial. O parecer inclui policiais militares e bombeiros dos estados.

O que acontece agora: o governo prepara quatro medidas para serem enviadas ao Congresso nos próximos dias — reformas administrativa e tributária, PEC dos gatilhos fiscais e novo pacto federativo.
 
Três ministros do Supremo Tribunal Federal votaram a favor da prisão de condenados após decisão da segunda instância do Judiciário na retomada do julgamento sobre o momento da execução da pena. Os votos favoráveis foram proferidos por Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. Apenas o ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso e primeiro a votar, se posicionou contra. A sessão foi encerrada às 18h30, com placar de 3 a 1, e será retomada nesta quinta-feira, às 14h.

Como votaram: Marco Aurélio argumentou que a legislação prevê casos específicos para cumprimento de sentença ante do trânsito em julgado e mostrou que rejeita soluções intermediárias. A favor da segunda instância, Moraes disse que a tese não ofende a presunção de inocência. Fachin afirmou que é “inviável” aguardar todos os recursos. Barroso declarou que a demora em punir condenados cria “realidade de impunidade”.

Resumo: antes dos ministros, dois advogados interessados na causa realizaram sustentação oral no plenário. O advogado-geral da União, André Mendonça, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, também se manifestaram. Aras defendeu a prisão em segunda instância.
Viu isso?
Derrotas do governo: os deputados Joice Hasselmann e Delegado Waldir, do PSL, foram convidados a falar na CPI das Fake News. Em reação, PSL aprovou convite para ida de Gleisi Hoffmann (PT).
Alegações finais: o TRF-4 marcou para dia 30 julgamento que pode anular condenação do ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia.
67ª fase: a Lava-Jato obteve bloqueio de R$ 1,7 bilhão da multinacional Techint, alvo de operação da Polícia Federal hoje.
Ato no Planalto: 19 pessoas foram detidas em protesto do Greenpeace contra ação do governo no vazamento de petróleo. Ministro chamou grupo de “ecoterrorista”.
Origem do óleo: estudos nas mãos da Marinha indicam que vazamento pode ter sido mais perto do litoral. Mil toneladas de resíduos já foram recolhidas.
Protestos violentos: subiu para 18 o número de mortos no Chile, que hoje teve greve geral. Um menino de 4 anos está entre as vítimas fatais.
Crimes em massa: a polícia do Reino Unido encontrou 39 corpos dentro de um caminhão.
Capítulos do impeachment: deputados republicanos invadiram sala para impedir depoimento de testemunha do inquérito contra Trump.
Paulo Coelho, escritor
Mensagem publicada nas redes sociais como comentário à notícia de suposta delação de Raul Seixas contra ele na ditadura militar
Para ler com calma
Empresa afirma que processador realizou tarefa em 200 segundos que supercomputadores de hoje levariam 10 mil anos. IBM contesta
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