Com a manifestação de três ministros nesta quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal chegou a quatro votos a favor da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância e três contrários a essa tese. O julgamento foi interrompido e será retomado na próxima semana, em data a ser anunciada pelo presidente do STF, Dias Toffoli. Quatro ministros ainda vão se manifestar — o voto de Toffoli deve desempatar o caso.
Resumo: considerada voto capaz de desequilibrar a divisão da Corte, Rosa Weber defendeu que seja respeitado o trânsito em julgado para a prisão dos condenados: “O STF é o guardião do texto constitucional, não o seu autor” . Ricardo Lewandowski disse que a presunção de inocência é “talvez a mais importante das salvaguardas do cidadão”. Nesta quinta, somente Luiz Fux votou a favor da prisão em segunda instância: “O Judiciário deve contas à sociedade”.
O que foi dito: rival da família Bolsonaro na disputa interna do PSL, o deputado Delegado Waldir (GO) afirmou ver indícios na mensagem de Queiroz de condutas criminosas. “Acho que em nenhum momento a rachadinha parou”, afirmou, em referência à suposta devolução de parte dos salários de servidores.
Bolsonaro na China: o presidente anunciou isenção de visto para chineses que visitarem o país a turismo ou negócios. Medida foi tomada sem reciprocidade.
Tratamento no Flamengo: atendimento rápido, fisioterapia intensiva e conversa contra bloqueio mental foram etapas da recuperação de Rafinha e Arrascaeta para jogo decisivo na Libertadores, conta o médico do clube.
Ditadura exumada: o corpo do ditador espanhol Francisco Franco foi retirado de monumento nacional e levado para cemitério comum em Madrid, 44 anos após sua morte.
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